quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

As Virtudes e o Hábito

Filhos e filhas,

A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Maus costumes levam ao vício, bons hábitos encaminham à virtude. A pessoa virtuosa não somente pratica o bem, mas dá o melhor de si.
O Catecismo da Igreja Católica cita quatro virtudes que são como um eixo, porque todas as outras se agrupam em torno delas. São as virtudes cardeais: justiça, prudência, fortaleza e temperança. A palavra “cardeais” vem do latim cardo, cardinis, que significa eixo ou dobradiça, algo que gira. (CIC 1805-1809)
prudência é o uso da razão para discernir, em qualquer circunstância, o verdadeiro bem e a escolher os meios adequados para realizá-lo. A justiça é a vontade constante e firme de dar ao próximo o que lhe é devido. A fortaleza nos dá segurança nas dificuldades e firmeza na procura do bem. Já a temperança assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade.
Devemos sempre lembrar que hábito é ação voluntária e livre que se repete e, repito, bons hábitos se tornam virtudes. Por isso, sejamos pessoas virtuosas para alcançar a santidade. 

Deus abençoe você, 
Padre Reginaldo Manzotti
______________________________________________
Boletim Online da Rede Evangelizar (07/12/2011).
Para receber o boletim semanal por email, é preciso se inscrever no site: http://www.padrereginaldomanzotti.org.br/
O Padre Reginaldo também possui um programa de rádio diário (seg a sáb), das 10h às 11h, que pode ser acompanhado pelas principais redes de rádios católicas, ou mesmo pela internet, no site citado acima.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Namore uma garota que lê


Texto original: Date a girl who reads – Rosemary Urquico
Tradução e adaptação – Gabriela Ventura



Namore uma garota que gasta seu dinheiro em livros, em vez de roupas. Ela também tem problemas com o espaço do armário, mas é só porque tem livros demais. Namore uma garota que tem uma lista de livros que quer ler e que possui seu cartão de biblioteca desde os doze anos.
Encontre uma garota que lê. Você sabe que ela lê porque ela sempre vai ter um livro não lido na bolsa. Ela é aquela que olha amorosamente para as prateleiras da livraria, a única que surta (ainda que em silêncio) quando encontra o livro que quer. Você está vendo uma garota estranha cheirar as páginas de um livro antigo em um sebo? Essa é a leitora. Nunca resiste a cheirar as páginas, especialmente quando ficaram amarelas.

Ela é a garota que lê enquanto espera em um Café na rua. Se você espiar sua xícara, verá que a espuma do leite ainda flutua por sobre a bebida, porque ela está absorta. Perdida em um mundo criador pelo autor. Sente-se. Se quiser ela pode vê-lo de relance, porque a maior parte das garotas que leem não gostam de ser interrompidas. Pergunte se ela está gostando do livro.

Compre para ela outra xícara de café.
Diga o que realmente pensa sobre o Murakami. Descubra se ela foi além do primeiro capítulo da Irmandade. Entenda que, se ela diz que compreendeu o Ulisses de James Joyce, é só para parecer inteligente. Pergunte se ela gosta ou gostaria de ser a Alice.
É fácil namorar uma garota que lê. Ofereça livros no aniversário dela, no Natal e em comemorações de namoro. Ofereça o dom das palavras na poesia, na música. Ofereça Neruda, Sexton Pound, cummings. Deixe que ela saiba que você entende que as palavras são amor. Entenda que ela sabe a diferença entre os livros e a realidade mas, juro por Deus, ela vai tentar fazer com que a vida se pareça um pouco como seu livro favorito. E se ela conseguir não será por sua causa.

É que ela tem que arriscar, de alguma forma.
Minta. Se ela compreender sintaxe, vai perceber a sua necessidade de mentir. Por trás das palavras existem outras coisas: motivação, valor, nuance, diálogo. E isto nunca será o fim do mundo.

Trate de desiludi-la. Porque uma garota que lê sabe que o fracasso leva sempre ao clímax. Essas garotas sabem que todas as coisas chegam ao fim. E que sempre se pode escrever uma continuação. E que você pode começar outra vez e de novo, e continuar a ser o herói. E que na vida é preciso haver um vilão ou dois.

Por que ter medo de tudo o que você não é? As garotas que leem sabem que as pessoas, tal como as personagens, evoluem. Exceto as da série Crepúsculo.

Se você encontrar uma garota que leia, é melhor mantê-la por perto. Quando encontrá-la acordada às duas da manhã, chorando e apertando um livro contra o peito, prepare uma xícara de chá e abrace-a. Você pode perdê-la por um par de horas, mas ela sempre vai voltar para você. E falará como se as personagens do livro fossem reais – até porque, durante algum tempo, são mesmo.
Você tem de se declarar a ela em um balão de ar quente. Ou durante um show de rock. Ou, casualmente, na próxima vez que ela estiver doente. Ou pelo Skype.
Você vai sorrir tanto que acabará por se perguntar por que é que o seu coração ainda não explodiu e espalhou sangue por todo o peito. Vocês escreverão a história das suas vidas, terão crianças com nomes estranhos e gostos mais estranhos ainda. Ela vai apresentar os seus filhos ao Gato do Chapéu [Cat in the Hat] e a Aslam, talvez no mesmo dia. Vão atravessar juntos os invernos de suas velhices, e ela recitará Keats, num sussurro, enquanto você sacode a neve das botas.

Namore uma garota que lê porque você merece. Merece uma garota que pode te dar a vida mais colorida que você puder imaginar. Se você só puder oferecer-lhe monotonia, horas requentadas e propostas meia-boca, então estará melhor sozinho. Mas se quiser o mundo, e outros mundos além, namore uma garota que lê.

Ou, melhor ainda, namore uma garota que escreve.

sábado, 10 de dezembro de 2011

10 de Dezembro - Dia dos Direitos Humanos


Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.
Os direitos humanos pertencem, sem exceção, a cada um de nós. Mas, se não os conhecemos, se não exigimos que eles sejam respeitados, e se não defendemos nosso direito – e o direito dos outros – de exercê-los, os direitos humanos serão apenas palavras em um documento escrito há décadas.
Por isso, no Dia dos Direitos Humanos, fazemos mais do que celebrar a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948: também reconhecemos que a declaração é relevante em nossos dias.
A importância dos direitos humanos foi destacada por diversas vezes durante este ano. Em todo o planeta, pessoas se mobilizaram para exigir justiça, dignidade, igualdade, participação – os direitos consagrados na Declaração Universal.
Muitas desses manifestantes pacíficos perseveraram, apesar de terem encontrado como resposta violência e mais repressão. Em alguns países, a luta continua; em outros, importantes concessões foram ganhas e ditadores foram derrubados pela vontade do povo, que prevaleceu.
Muitas das pessoas que buscam suas aspirações legítimas estavam conectadas através das redes sociais. Foram-se os dias em que governos repressores podiam controlar completamente o fluxo de informação. Hoje, como parte das obrigações de respeitar os direitos de liberdade, reunião e expressão, os governos não podem bloquear o acesso à internet e outras formas de mídias sociais para prevenir críticas e o debate público.
Sabemos que ainda há muita repressão no mundo, impunidade e que os direitos humanos ainda não são uma realidade para muitas pessoas.
Contudo, no final de um ano extraordinário para os direitos humanos, vamos tirar forças das realizações de 2011: novas transições democráticas estão acontecendo, novos passos foram dados para assegurar a responsabilização por crimes de guerra e crimes contra a humanidade e há uma nova e mais ampla consciência sobre os direitos humanos.
Ao olharmos os desafios pela frente, devemos nos inspirar no exemplo de ativistas de direitos humanos e no poder atemporal da Declaração Universal e fazer o nosso máximo para defender os ideais e aspirações que representam cada cultura e cada pessoa.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Vascaíno comemora o Vasco


Querem que eu sinta uma tristeza que não sinto.
E, sobre meus ombros, pôr o peso de um estigma que não resiste à uma breve e pueril consulta histórica.
Querem que eu sinta vergonha pelo meu mérito.
E vendem que minha luta foi em vão.
O Vascaíno não comemora o vice.
Não está orgulhoso da não-conquista.
Não está satisfeito por ter sido eliminado.
O Vascaíno comemora o Vasco.
O Vasco que ele conheceu quando criança.
Voltando a ocupar o espaço que é seu de direito.
O Vasco que briga pelo máximo, sempre.
E por isso é tantas vezes vice.
E por isso é tantas vezes campeão.

Texto de João Vítor Carvalho publicado no Blog do Ilan - Site: Globoesporte.com

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Projeto da Usina de Belo Monte

Parabéns por ter chegado até aqui, parabéns por ter tido o interesse de se informar melhor sobre um assunto de interesse do nosso país.

Pra quem REALMENTE quer se INFORMAR sobre o Projeto da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, e não apenas se ASSUSTAR com o vídeo de atores da Globo espalhado pela internet.
Pra quem quer dados concretos, REAIS e fundamentados sobre o futuro energético do nosso amado Brasil.

Essa postagem é pra você.

Visite o site www.blogbelomonte.com.br
Lá tem tudo o que você precisa saber.

Há também um vídeo interessante de estudantes de Engenharia Elétrica da UNB, no qual são rebatidos todos os boatos alarmantes do vídeo dos artistas: http://youtu.be/feG2ipL_pTg

Obrigada.