"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons" , já dizia Martin Luther King... Enquanto um padre "toca o terror" numa determinada paróquia de Juiz de Fora, colocando cada vez mais receio das pessoas chegarem perto dele, uma paróquia inteira se indigna e NINGUÉM toma providência. Nenhuma efetiva, pelo menos.
Sinceramente, minha gente, tá complicado. Ontem a missa do ilustríssimo foi conduzida por um silêncio sepulcral. O que dizem nos corredores é: "É assim que ele gosta, ele não gosta de música.". Um padre que não gosta de música, e por isso a comunidade tem que participar de uma missa sem música alguma. Muuuuito justo!! Será?
Pois então ele gostava de música e agora não gosta mais? Ou será que todos os músicos desistiram de tocar na missa dele, de tanto levar patada?
Só sei que não teve música e nem Homilia. A missa teria durado 30 minutos cravados.
Quero deixar claro que não estou em Juiz de Fora. Se estivesse, hoje estaria mais precisamente entrando em contato com o Sr. arcebispo Dom Gil Moreira e solicitando providência a respeito das atitudes do senhor sacerdote, que não chega nem perto de agir como um pastor. Pastor não causa medo, pastor traz conforto e conduz a gente a Deus, e como se aproximar de uma pessoa que vc nunca sabe se vai estar de bom ou mau humor?!
Procurem jovens da minha idade lá. De 26 a 30 anos. Vocês não acharão mais que um ou dois. O resto foi todo embora, para outras paróquias, em 2004, assustado com a forma como eram tratados.
Papa Francisco deixou muito claro qual deve ser o comportamento dos padres e bispos: de total acolhimento, especialmente aos jovens, de humildade, e principalmente muito sorriso. É isso: SORRISO! S-O-R-R-I-S-O. Difícil me lembrar do Papa num momento em que não estivesse sorrindo. Já o ilustre... difícil saber se algum dia já o vi sorrir.
Já tive pena dessa pessoa. Aliás, ainda tenho. Não permitia que falassem dele pra mim. Já briguei com pessoas que vieram fazer mexerico. Perdoei o que ele fez a mim, pois não sou uma jovem comum - se fosse, nem católica eu seria mais, porque tomá-lo como exemplo seria decidir que numa igreja assim, ninguém merece estar. E, enfim, esperei que ele melhorasse, de repente se tratasse, que percebesse. Mas não dá pra ficar por mais de uma década sacrificando o dia-a-dia de uma grande paróquia por uma única pessoa. Isso teria que terminar...
É uma pena que todos fiquem indignados, incomodados, infelizes... mas essa pessoa continua lá... por quanto tempo?!
Enquanto isso, o silêncio não fica só na missa dele. Fica na boca de todo paroquiano.
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