Aqui tem de tudo um pouco.... Esse cantinho também pode ser seu. Aconchegue-se e divirta-se!
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Santos do 16/10
Por padre Reginaldo Manzotti
Santa Edwiges é conhecida por sua grande solidariedade com os que sofrem. Ela dedicou a sua herança, sua fortuna a pagar as dívidas dos necessitados. Preocupada com a situação das mulheres que perdiam seus maridos nas guerras e viam-se expostas a todo tipo de maldade humana, passou a construir em pequenos vilarejos, conventos para abrigar viúvas e órfãos. Uma das virtudes que podemos aprender com esta grande santa é a compaixão.
São Geraldo Majela dedicou sua vida aos pobres, faleceu com 29 anos. Ele teve que aprender o amor a Deus na incompreensão. Uma mulher o caluniou e quando interrogado sobre o assunto, calou-se. Por isso foi punido, privado da comunhão eucarística. Por cinco anos viveu assim, até que a mulher confessou tudo. Sua vida foi de muito sofrimento, sempre vivendo para o outro. Ele chegou a dizer, “Estou continuamente nas chagas de Jesus Cristo e as chagas de Jesus Cristo estão em mim...”. Com São Geraldo Majela podemos aprender a virtude do amor a Deus e ao próximo.
Santa Margarida Maria Alacoque teve o singular privilégio de ver a Jesus, no seu Sagrado Coração e ser a mensageira desta devoção do amor de Deus pelos homens. Essas extraordinárias visões renderam a Santa Margarida muitas incompreensões e julgamentos precipitados, mas no último período de sua vida teve a consolação de ver propagada a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Pureza é uma entre tantas virtudes de Santa Margarida.
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Bella Beloca
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Padre Reginaldo Manzotti,
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Quando o Invisível passou a ser Popular
Num mundo em que está cada vez mais difícil ter privacidade, ser invisível passou a ser chique.
Há alguns anos, quando as mídias sociais ainda não estavam tão presentes no cotidiano das pessoas, era evidente a necessidade de alguns em ser "pop", populares mesmo. Principalmente entre os jovens, essa ânsia de ser querido, "curtido", desejado, copiado e, principalmente observado era muito evidente. Havia o "Rei" e a "Rainha do Baile"... o garoto mais desejado, apesar de o mais galinha... a menina mais popular, que além de ser cheia de amigas, todas queriam ser como ela.
E, ao contrário, lá estavam também os invisíveis - aqueles dos quais ninguém sabia, e o principal: ninguém tinha o interesse em saber. Eles eram insignificantes, desinteressantes. Existe até um livro muito bom, que tem o nome "As Vantagens de Ser Invisível", que conta a história de Charlie, um menino que era considerado o "invisível" da escola, mas por alguns motivos, saiu da "invisibilidade".
Claro, não só entre os mais jovens isso acontecia. Prova disso é a existência do prêmio "Miss Simpatia". O que ela é, senão a mais popular das candidatas a miss? Ou o título de "namoradinha do Brasil", dado à Regina Duarte, por ser não só bonita, mas também simpática?
Não estou dizendo que esse tipo de situação não existe mais, mas sim, que as relações mudaram de perspectiva.
Com o surgimento das redes sociais, toda e qualquer pessoa passou a ser visível. A isso eu atribuo "o vício". Sim, muita gente está completamente viciada não só em saber da vida alheia (o que já era um vício "normal" da vida sem internet, alimentado por revistas de famosos, e fofoca de bairro), mas viciada também em se expor.
Lembro que quando surgiu o Orkut, muita gente, mas muita gente MESMO, tinha receio de postar fotos, porque temia sequestros, ameaças, assaltos. Se evitava colocar dados pessoais, fotos de criança, rotina. Hoje em dia, esse medo completamente desapareceu para alguns, e manchetes como "Jovem morre estrangulada após buscar namorado no Facebook" virou lugar comum.
Vejo parentes e amigos postando fotos da intimidade de casais, de quarto do bebê, de horário de entrada e saída do trabalho, de endereço do trabalho, etc, sem a menor cerimônia, como se o mundo inteiro estivesse interessado na vida pessoal do cidadão. Tirando o fato de que alguns deles postam esse tipo de coisa porque confundem as redes com psicólogo 24h (e realmente precisam se tratar com um especialista, pois sofrem de depressão), a maioria das pessoas fala e expõe sua vida pessoal como um hobby. Imagino se não seria a possibilidade real, ou uma tentativa (ainda que inconsciente), de ser o popular "do colégio", de alguns anos atrás. Afinal de contas, agora todos podem dar opinião, e se mostrar atrativos. Viraram revistas ambulantes, vendendo seu produto.
Alguns, no entanto, se mantém no sistema, mas remam contra a maré: estão nas redes, mas não postam. Ou mostram o mínimo possível, provocando a curiosidade, mas se negam a fornecer mais informações ou fotos. Esses sim, são os que realmente chamam a atenção atualmente. Os que você só descobre alguns anos depois, que "casou, mudou e não te convidou"; que está num emprego ótimo, ganhando "os tubos". E é óbvio, que você descobre isso somente por meios convencionais - NUNCA pelas redes sociais.
Essas pessoas discretas são as diferentes das demais, poucos conseguem ser como elas (não dar satisfação de si a todo instante), e a grande massa da superexposição é que se pergunta sobre esses seres diferentes: como vive, o que faz, porque é feliz? Clamam por fotos, ficam sem resposta reiteradamente, e o mural continua ali: vazio de informações. Fica visível o incômodo causado. Chega a ser cômico. E nesse ritmo, é que estas pessoas se tornam exatamente as "patricinhas pop" da época em que não havia rede social na web, porque só sendo íntimo desse cidadão, é que você saberá dos detalhes.
As relações mudaram, o fluxo de informações mudou, os valores não são os mesmos. A superexposição a que muitos se submetem (ainda que de forma inconsciente) beira a vulgaridade. Enquanto que ser chique, hoje em dia, é ter vida íntima, pessoal, intransferível. É ser o invisível.
Bella.
Há alguns anos, quando as mídias sociais ainda não estavam tão presentes no cotidiano das pessoas, era evidente a necessidade de alguns em ser "pop", populares mesmo. Principalmente entre os jovens, essa ânsia de ser querido, "curtido", desejado, copiado e, principalmente observado era muito evidente. Havia o "Rei" e a "Rainha do Baile"... o garoto mais desejado, apesar de o mais galinha... a menina mais popular, que além de ser cheia de amigas, todas queriam ser como ela.
E, ao contrário, lá estavam também os invisíveis - aqueles dos quais ninguém sabia, e o principal: ninguém tinha o interesse em saber. Eles eram insignificantes, desinteressantes. Existe até um livro muito bom, que tem o nome "As Vantagens de Ser Invisível", que conta a história de Charlie, um menino que era considerado o "invisível" da escola, mas por alguns motivos, saiu da "invisibilidade".
Claro, não só entre os mais jovens isso acontecia. Prova disso é a existência do prêmio "Miss Simpatia". O que ela é, senão a mais popular das candidatas a miss? Ou o título de "namoradinha do Brasil", dado à Regina Duarte, por ser não só bonita, mas também simpática?
Não estou dizendo que esse tipo de situação não existe mais, mas sim, que as relações mudaram de perspectiva.
Lembro que quando surgiu o Orkut, muita gente, mas muita gente MESMO, tinha receio de postar fotos, porque temia sequestros, ameaças, assaltos. Se evitava colocar dados pessoais, fotos de criança, rotina. Hoje em dia, esse medo completamente desapareceu para alguns, e manchetes como "Jovem morre estrangulada após buscar namorado no Facebook" virou lugar comum.
Vejo parentes e amigos postando fotos da intimidade de casais, de quarto do bebê, de horário de entrada e saída do trabalho, de endereço do trabalho, etc, sem a menor cerimônia, como se o mundo inteiro estivesse interessado na vida pessoal do cidadão. Tirando o fato de que alguns deles postam esse tipo de coisa porque confundem as redes com psicólogo 24h (e realmente precisam se tratar com um especialista, pois sofrem de depressão), a maioria das pessoas fala e expõe sua vida pessoal como um hobby. Imagino se não seria a possibilidade real, ou uma tentativa (ainda que inconsciente), de ser o popular "do colégio", de alguns anos atrás. Afinal de contas, agora todos podem dar opinião, e se mostrar atrativos. Viraram revistas ambulantes, vendendo seu produto.
Alguns, no entanto, se mantém no sistema, mas remam contra a maré: estão nas redes, mas não postam. Ou mostram o mínimo possível, provocando a curiosidade, mas se negam a fornecer mais informações ou fotos. Esses sim, são os que realmente chamam a atenção atualmente. Os que você só descobre alguns anos depois, que "casou, mudou e não te convidou"; que está num emprego ótimo, ganhando "os tubos". E é óbvio, que você descobre isso somente por meios convencionais - NUNCA pelas redes sociais.
Essas pessoas discretas são as diferentes das demais, poucos conseguem ser como elas (não dar satisfação de si a todo instante), e a grande massa da superexposição é que se pergunta sobre esses seres diferentes: como vive, o que faz, porque é feliz? Clamam por fotos, ficam sem resposta reiteradamente, e o mural continua ali: vazio de informações. Fica visível o incômodo causado. Chega a ser cômico. E nesse ritmo, é que estas pessoas se tornam exatamente as "patricinhas pop" da época em que não havia rede social na web, porque só sendo íntimo desse cidadão, é que você saberá dos detalhes.
As relações mudaram, o fluxo de informações mudou, os valores não são os mesmos. A superexposição a que muitos se submetem (ainda que de forma inconsciente) beira a vulgaridade. Enquanto que ser chique, hoje em dia, é ter vida íntima, pessoal, intransferível. É ser o invisível.
Bella.
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Bella Beloca
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quarta-feira, 9 de outubro de 2013
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Meus Brinquedos de Ontem e de Hoje
Essa vida é muito engraçada.
A gente cresce, mas algumas coisas não mudam: é sempre bom estrear um brinquedo novo. Cada um à sua maneira, cada um com o seu apetrecho. Tem brinquedo de mãe (TV de LED, por exemplo), de vó (batedeira planetária Arno, por exemplo), de estudante e de qualquer um que tem a sorte de descobrir uma coisa qualquer que te faça esquecer que tem conta pra pagar, que tem satisfação pra dar, que tem uma prova pra fazer.
Quando eu era criança tive vários brinquedos preferidos. Tinha o "Pega Peixe", que era uma plataforma que girava com vários peixes que saltavam de boca aberta. Tudo o que você tinha que fazer era apostar que o peixe no qual você apontava sua varinha de pescar ia abrir a boca. Lógico que, quanto mais peixes você pescava, mais você era "o cara". Meu primo tinha Atari e jogar Pacman, ou come-come (que era como a gente chamava aquilo) era MUITO divertido. Tinha o Aquaplay, que era muito simples, mas do qual eu não me desgrudava fácil; assim como a Geléinha e as massinhas coloridas com fôrmas. Não dá pra esquecer o Playmobil e o Lego... meus bonecos tinham até nome.
Lembro também uma vez que chorei igual às crianças pirracentas (que hoje em dia eu abomino), quando a minha mãe me negou no caixa da loja, a levar a boneca da Xuxa, que tinha cabelo com velcro e você fingia que era cabeleireiro e cortava o cabelo dela. Coisa mais besta, mas eu fiquei desiludida... Teve a fase dos Cavaleiros do Zodíaco... puxa, como aqueles bonecos de armadura de metal eram perfeitos!
Imagina se naquela época alguém chegasse pra você e te dissesse: "Seguinte, daqui a 20 anos, você vai brincar com um aparelho pequeno assim, de tela plana, que você toca nele e as coisas se movem. É um computador, mas também é caderno, telefone e televisão. Tudo num aparelho só. Nele você fala com as pessoas, joga joguinhos, lê livros. Não se preocupe, você vai ter um."!! Gente, eu não dormiria mais, esperando o dia de ter um desses na minha mão. Eu não acreditaria ser possível. Me pareceria coisa que um Power Ranger usaria. Já não era possível, para mim, ter um minigame que não fosse paraguaio!! Vixe, agora lembrei do Tetris, que também era "da hora"...
Pois é. Hoje eu estava imaginando que loucura seria contar pras crianças do início da década de 90, sobre os smartphones e tablets... totalmente surreal! Lembro que foi em 1995 que fui pela primeira vez à casa de uma amiga que tinha internet em casa... me achei chique só por isso... meu primeiro notebook, só adquiri em 2007, porque não havia outra forma de fazer a monografia da graduação...
Muitas nostalgias nesse post, né? A questão é que aquela época era boa, apesar de não ter iPad, iPod, Moto X, Galaxy Tab e não-sei-mais-o-quê.
Hoje sou muito feliz, porque cruzes! IPad é um negócio bom demais! Meu Deus, como aquilo é fantástico! Uma das melhores invenções da humanidade, sem dúvida... assim como o rádio ou a televisão.
Mas a verdade é que ser criança na década de 90 (com todos aqueles brinquedos simples, de plástico, que me exigiam mais imaginação do que nunca) me fez ser quem sou hoje: alguém que dá valor a tudo isso que existe em 2013. E que espera muito mais coisa surreal (tecnologicamente falando) a surgir nos próximos anos!
Se movimentem, Apple, Google, Samsung, e orientais...!! Me surpreendam, porque a diversão não pode parar!
Bella.
A gente cresce, mas algumas coisas não mudam: é sempre bom estrear um brinquedo novo. Cada um à sua maneira, cada um com o seu apetrecho. Tem brinquedo de mãe (TV de LED, por exemplo), de vó (batedeira planetária Arno, por exemplo), de estudante e de qualquer um que tem a sorte de descobrir uma coisa qualquer que te faça esquecer que tem conta pra pagar, que tem satisfação pra dar, que tem uma prova pra fazer.
Quando eu era criança tive vários brinquedos preferidos. Tinha o "Pega Peixe", que era uma plataforma que girava com vários peixes que saltavam de boca aberta. Tudo o que você tinha que fazer era apostar que o peixe no qual você apontava sua varinha de pescar ia abrir a boca. Lógico que, quanto mais peixes você pescava, mais você era "o cara". Meu primo tinha Atari e jogar Pacman, ou come-come (que era como a gente chamava aquilo) era MUITO divertido. Tinha o Aquaplay, que era muito simples, mas do qual eu não me desgrudava fácil; assim como a Geléinha e as massinhas coloridas com fôrmas. Não dá pra esquecer o Playmobil e o Lego... meus bonecos tinham até nome.
Aquaplay = cãimbra no dedo |
Lembro também uma vez que chorei igual às crianças pirracentas (que hoje em dia eu abomino), quando a minha mãe me negou no caixa da loja, a levar a boneca da Xuxa, que tinha cabelo com velcro e você fingia que era cabeleireiro e cortava o cabelo dela. Coisa mais besta, mas eu fiquei desiludida... Teve a fase dos Cavaleiros do Zodíaco... puxa, como aqueles bonecos de armadura de metal eram perfeitos!
Imagina se naquela época alguém chegasse pra você e te dissesse: "Seguinte, daqui a 20 anos, você vai brincar com um aparelho pequeno assim, de tela plana, que você toca nele e as coisas se movem. É um computador, mas também é caderno, telefone e televisão. Tudo num aparelho só. Nele você fala com as pessoas, joga joguinhos, lê livros. Não se preocupe, você vai ter um."!! Gente, eu não dormiria mais, esperando o dia de ter um desses na minha mão. Eu não acreditaria ser possível. Me pareceria coisa que um Power Ranger usaria. Já não era possível, para mim, ter um minigame que não fosse paraguaio!! Vixe, agora lembrei do Tetris, que também era "da hora"...
Pois é. Hoje eu estava imaginando que loucura seria contar pras crianças do início da década de 90, sobre os smartphones e tablets... totalmente surreal! Lembro que foi em 1995 que fui pela primeira vez à casa de uma amiga que tinha internet em casa... me achei chique só por isso... meu primeiro notebook, só adquiri em 2007, porque não havia outra forma de fazer a monografia da graduação...
iPad mini |
Hoje sou muito feliz, porque cruzes! IPad é um negócio bom demais! Meu Deus, como aquilo é fantástico! Uma das melhores invenções da humanidade, sem dúvida... assim como o rádio ou a televisão.
Mas a verdade é que ser criança na década de 90 (com todos aqueles brinquedos simples, de plástico, que me exigiam mais imaginação do que nunca) me fez ser quem sou hoje: alguém que dá valor a tudo isso que existe em 2013. E que espera muito mais coisa surreal (tecnologicamente falando) a surgir nos próximos anos!
Se movimentem, Apple, Google, Samsung, e orientais...!! Me surpreendam, porque a diversão não pode parar!
Bella.
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