A gente cresce, mas algumas coisas não mudam: é sempre bom estrear um brinquedo novo. Cada um à sua maneira, cada um com o seu apetrecho. Tem brinquedo de mãe (TV de LED, por exemplo), de vó (batedeira planetária Arno, por exemplo), de estudante e de qualquer um que tem a sorte de descobrir uma coisa qualquer que te faça esquecer que tem conta pra pagar, que tem satisfação pra dar, que tem uma prova pra fazer.
Quando eu era criança tive vários brinquedos preferidos. Tinha o "Pega Peixe", que era uma plataforma que girava com vários peixes que saltavam de boca aberta. Tudo o que você tinha que fazer era apostar que o peixe no qual você apontava sua varinha de pescar ia abrir a boca. Lógico que, quanto mais peixes você pescava, mais você era "o cara". Meu primo tinha Atari e jogar Pacman, ou come-come (que era como a gente chamava aquilo) era MUITO divertido. Tinha o Aquaplay, que era muito simples, mas do qual eu não me desgrudava fácil; assim como a Geléinha e as massinhas coloridas com fôrmas. Não dá pra esquecer o Playmobil e o Lego... meus bonecos tinham até nome.
Aquaplay = cãimbra no dedo |
Lembro também uma vez que chorei igual às crianças pirracentas (que hoje em dia eu abomino), quando a minha mãe me negou no caixa da loja, a levar a boneca da Xuxa, que tinha cabelo com velcro e você fingia que era cabeleireiro e cortava o cabelo dela. Coisa mais besta, mas eu fiquei desiludida... Teve a fase dos Cavaleiros do Zodíaco... puxa, como aqueles bonecos de armadura de metal eram perfeitos!
Imagina se naquela época alguém chegasse pra você e te dissesse: "Seguinte, daqui a 20 anos, você vai brincar com um aparelho pequeno assim, de tela plana, que você toca nele e as coisas se movem. É um computador, mas também é caderno, telefone e televisão. Tudo num aparelho só. Nele você fala com as pessoas, joga joguinhos, lê livros. Não se preocupe, você vai ter um."!! Gente, eu não dormiria mais, esperando o dia de ter um desses na minha mão. Eu não acreditaria ser possível. Me pareceria coisa que um Power Ranger usaria. Já não era possível, para mim, ter um minigame que não fosse paraguaio!! Vixe, agora lembrei do Tetris, que também era "da hora"...
Pois é. Hoje eu estava imaginando que loucura seria contar pras crianças do início da década de 90, sobre os smartphones e tablets... totalmente surreal! Lembro que foi em 1995 que fui pela primeira vez à casa de uma amiga que tinha internet em casa... me achei chique só por isso... meu primeiro notebook, só adquiri em 2007, porque não havia outra forma de fazer a monografia da graduação...
iPad mini |
Hoje sou muito feliz, porque cruzes! IPad é um negócio bom demais! Meu Deus, como aquilo é fantástico! Uma das melhores invenções da humanidade, sem dúvida... assim como o rádio ou a televisão.
Mas a verdade é que ser criança na década de 90 (com todos aqueles brinquedos simples, de plástico, que me exigiam mais imaginação do que nunca) me fez ser quem sou hoje: alguém que dá valor a tudo isso que existe em 2013. E que espera muito mais coisa surreal (tecnologicamente falando) a surgir nos próximos anos!
Se movimentem, Apple, Google, Samsung, e orientais...!! Me surpreendam, porque a diversão não pode parar!
Bella.
Oi Bella, realmente... Nada se compara a década de 90, fomos agraciados por ter passado por ela. Ainda lembro com carinho do meus bonecos playmobil e comandos em ação. Abraços!
ResponderExcluirObrigada pela visita aqui no blog, Thiago! :)
ExcluirCom certeza, fomos agraciados! Foi uma época muito boa...
Abraço pra você!