quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Casa

Gosto muito da palavra casa. Ela evoca intimidade. Lembra sala, quarto, varanda, mesa refeição, festa de aniversário, natal, mãe, pai, avós.
Há os armários com roupas lavadas, passadas e dobradas, cheirando a lavanda. Há a mesa da sala de comer quase sempre posta. Há o aparador com sopeira fumegando, strogonoff de frango, arroz soltinho e musse de maracujá.
Casa lembra cozinha com uma mesinha, uma travessa de cocadas e outra cuca de banana e sempre o perfume de café fresco.
Evoca reunião de pessoas que se estimam, que gostam de estar umas com as outras.
Há a área de casa onde se lava a roupa, se engraxam os sapatos.
Gosto de casa com gerânios nas janelas.
E no canto da sala, uma imagem de Jesus e de São José, chefe da Sagrada Família.
Casa não pode ser pensão, nem hotel.
Casa tem que ser casa.

Texto de Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM. Petrópolis/RJ
Fonte: Folhinha do sagrado Coração de Jesus - Ed. Vozes.

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