terça-feira, 25 de junho de 2013

"Um Porto Seguro" - Nicholas Sparks

Fiz essa resenha para o livro "Um Porto Seguro", de Nicholas Sparks, publicado no Brasil pela Editora Novo Conceito. Espero que gostem e se interessem em lê-lo, pois é muito bom! ;)


"Katie, uma mulher misteriosa e frágil, mas que teve que se fazer de forte, para superar obstáculos da vida. Alex, um pai dedicado que escolheu uma pequena e pacata cidade pra criar seus filhos. Ambos reservados e apenas querendo viver suas vidas em paz e buscando um recomeço. Seus caminhos se cruzam, e no desenrolar da história, conheci uma das melhores obras de ficção que já li. Mesmo depois de assistir ao filme (duas vezes), o livro não perdeu em nada o seu encanto. Me emocionei, arrepiei, torci e devorei as páginas com grande entusiasmo.
Sparks se supera. Quem costuma ler suas obras, pode ver a evolução da escrita e a melhora do enredo, em cada livro que ele envia às livrarias. E ele me surpreendeu novamente, pelas descrições cuidadosas de ambientes, situações e sentimentos, sem ser cansativo, e criou uma pintura muito real em minha imaginação. O final é lindo e arrepiante, como eu já disse, mesmo eu sabendo mais ou menos o que aconteceria.
Katie e Alex provam para si mesmos que, para quem ama e acredita na força da vida, recomeçar é não só necessário, mas possível.
Vale muito a pena a leitura. Super recomendado, emocionante!"

Bella.

Veja também o ensaio do ator protagonista do filme Josh Duhamel neste blog!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Esses protestos têm que acabar!

"A manifestação era pacífica até que um grupo começou a quebrar..."
"O movimento era calmo, quando começou um empurra-empurra..."
"Tudo estava tranquilo, até que vândalos atacaram o patrimônio público..."

O que eu estou vendo na televisão NÃO é democracia. Perdeu completamente o sentido. Vândalos, bandidos, traficantes SE APROVEITAM do acúmulo de pessoas para roubar.


Não é assim, com procissão anencéfala, que se conquistam as coisas. Não há reivindicação específica, liderança determinada e nem conversa direta com políticos. Não há saída.
E eu NÃO vou compactuar com isso. O patrimônio público É MEU e ver prédios públicos, entre eles o Itamaraty, pegando fogo, me corta o coração. E a culpa é dos manifestantes SIM!! É preciso enxergar as consequências desses protestos. É preciso encará-las. E o vandalismo é consequência desses manifestos.

Ei, você que vai pra rua, com essa massa de gente incontrolada, você é culpado, porque isso tudo, todo esse vandalismo só está acontecendo, porque tem essa multidão na rua, que tá é fazendo festa. Ouvi relatos de amigos de que o protesto tinha ambiente de rave em Brasília, em frente ao espelho d'água do Congresso.

É preciso que isso termine e que as pessoas "de bem" PAREM de se reunir dessa forma, PARA O BEM DE TODOS. Isso ainda vai acabar muito mal. Policiais não dão conta de conter os vândalos, e os próprios manifestantes não sabem como pará-los. CHEGA.

Isso tem que acabar.

sábado, 15 de junho de 2013

Why are Brazilians making street protests?

O texto abaixo foi extraído do site CNN.
The text below was copied from CNN site.

"What's REALLY behind the Brazilian riots?

The protests that have been occurring in Brazil go beyond the R$0,20 (US$0.10) raise in public transport fares.

Brazil is currently experiencing a widespread collapse of its infrastructure. There are problems with ports, airports, public transport, health and education. Brazil is not a poor country and the tax rates are extremely high. Brazilians see no reason to have such bad infrastructure when there is so much wealth that is so highly taxed. In the state capitals people spend up to four hours per day in traffic, either in their cars or on crowded public transport which is of very poor quality.

The Brazilian government has taken remedial measures to control inflation by cutting taxes and has not yet realized that the paradigm must shift to an infrastructure-focused approach. At the same time the Brazilian government is reproducing on a small scale what Argentina did some years ago: avoiding austerity and preventing the increase in the benchmark Selic base interest rate, which is leading to high inflation and low growth.

Other than the problem of infrastructure, there are several corruption scandals which remain without trial, and the cases being judged have been tending to end with the acquittal of the defendants. The biggest corruption scandal in Brazilian history finally ended with the conviction of the defendants and now the government is trying to reverse the trial by using maneuvers through unbelievable constitutional amendments: one, the PEC 37, which will annihilate the investigative powers of the promoters of the public ministry (the Brazilian equivalent of the District Attorneys), delegating the responsibility of investigation entirely to the Federal Police. Moreover, another proposal seeks to subject decisions of the Brazilian Supreme Court to the Congress - a complete violation of the three powers.

Those are, in fact, the revolts of Brazilians.

The protests are not mere isolated, unionized movements or extreme left riots, as some of the Brazilian press says. It is not a teenage rebellion. It is the uprising of the most intellectualized portion of society who wants to put a stop to these Brazilian issues. The young national mid-class, which has always been unsatisfied with the political oblivion, has now "awaken" - in the words of the protesters."

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Neil Patrick Harris

Suit up!
Hoje é dia de apreciar a beleza e simpatia de Neil - o hilário Barney Stinson de "How I Met Your Mother".
Assim como Matt Bomer (outro lindo que apreciamos na seção Colírios desse blog), seus personagens curtem um terno! E na vida real, Neil também é gay. Mas whatever... a gente precisa de coisa bonita pra olhar mesmo! E Neil faz um tipo simpático.
Pra quem ainda não conferiu seu trabalho no seriado, vale a pena dar boas risadas com o Barney, que faz o tipo pegador e se auto considera maravilhoso ("awesome" seria seu principal atributo).
Pra quem gosta de loirinhos, eu vos apresento, Mr. Harris!









True story...


Imagens retiradas da internet pelo Google Images.
Confira também as fotos de Matt Bomer e Josh Duhamel, clicando na seção Colírios, ao lado...
Té mais! ;D

terça-feira, 4 de junho de 2013

O Leitor Brasileiro

"O brasileiro não lê
A história de uma frase feita, e uma sugestão para quem insiste em repeti-la
por DANILO VENTICINQUE

O brasileiro não lê. Ao menos é isso que eu tenho escutado. Por obrigação profissional e por obsessão nas horas vagas, costumo conversar muito sobre livros. Com uma frequência incômoda, não importa qual é a formação de quem fala comigo, essa frase se repete. Amigos, taxistas, colegas jornalistas, escritores e até executivos de editoras já me disseram que o brasileiro não lê.

Quando temos dificuldade para entender uma frase, uma boa técnica de aprendizado é repeti-la várias vezes. Um dos meus primeiros professores de inglês me ensinou isso. Nunca pensei que fosse usar esse truque com uma frase em português. Mas, depois de ouvir tantas vezes que o brasileiro não lê, e de discordar tanto dos que dizem isso, resolvi tentar fazer esse exercício. Talvez enfim eu os entenda. Ou talvez eu me faça entender. 


O brasileiro não lê, mas a quantidade de livros produzidos no Brasil só cresceu nos últimos anos. Na pesquisa mais recente da Câmara Brasileira do Livro, a produção anual se aproximava dos 500 milhões de exemplares. Seriam aproximadamente 2,5 livros para cada brasileiro, se o brasileiro lesse. 

O brasileiro não lê, mas o país é o nono maior mercado editorial do mundo, com um faturamento de R$ 6,2 bilhões. Editoras estrangeiras têm desembarcado no país para investir na publicação de livros para os brasileiros que não leem. Uma das primeiras foi a gigante espanhola Planeta, em 2003. Naquela época, imagino, os brasileiros já não liam. Outras editoras vieram depois, no mesmo movimento incompreensível.  O brasileiro não lê, mas desde 2004 o preço médio do livro caiu 40%, descontada a inflação. Entre os motivos para a queda estão o aumento nas tiragens, o lançamento de edições mais populares e a chegada dos livros a um novo público. Um mistério, já que o brasileiro não lê. 

O brasileiro não lê – e os poucos que leem, é claro, são os brasileiros ricos. Mas a coleção de livros de bolso da L&PM, conhecida por suas edições baratas de clássicos da literatura, vendeu mais de 30 milhões de exemplares desde 2002. Com seu sucesso, os livros conquistaram pontos de venda alternativos, como padarias, lojas de conveniência, farmácias e até açougues. As editoras têm feito um esforço irracional para levar seu acervo a mais brasileiros que não leem. Algumas já incluíram livros nos catálogos de venda porta-a-porta de grandes empresas de cosméticos. Não é preciso nem sair de casa para praticar o hábito de não ler.

O brasileiro não lê, mas vez ou outra aparecem best-sellers por aqui. Esse é o nome dado aos autores cujos livros muitos brasileiros compram e, evidentemente, não leem. Uma delas, a carioca Thalita Rebouças, já vendeu mais de um milhão de exemplares. Seus textos são escritos para crianças e adolescentes – que, como todos sabemos, trocaram os livros pelos tablets e só querem saber de games. Outro exemplo é Eduardo Spohr, que se tornou um fenômeno editorial com seus romances de fantasia. Ele é o símbolo de uma geração de novos autores do gênero, que escrevem para centenas de milhares de jovens brasileiros que não leem.

O brasileiro não lê – e, mesmo se lesse, só leria bobagens. Mas, há poucos meses, um poeta estava entre os mais vendidos do país. Em algumas livrarias, a antologia Toda poesia, de Paulo Leminski (1944-1989), chegou ao primeiro lugar. Ultrapassou a trilogia Cinquenta tons de cinza, até então a favorita dos brasileiros (e brasileiras) que não leem. Na pesquisa Retratos da Leitura, divulgada no ano passado, metade dos brasileiros com mais de 5 anos disse não ter lido nenhum livro nos últimos três meses. É compreensível, num país em que há poucas livrarias, as bibliotecas públicas estão abandonadas e 20% das pessoas entre 15 e 49 anos são analfabetas funcionais. Mas há outra metade. São 88,2 milhões de leitores. Alguns se dedicam mais à leitura; outros, provavelmente a maior parte deles, são leitores ocasionais. Há um enorme potencial para crescimento, mas já é um número animador. 

Os brasileiros começaram a ler. Falta começar a mudar o discurso. Em vez de reclamar dos brasileiros que não leem, os brasileiros que leem deveriam se esforçar para espalhar o hábito da leitura. Espalhar clichês pessimistas não vai fazer ninguém abrir um livro. 
Eu poderia ter repetido tudo isso para cada pessoa de quem ouvi a mesma frase feita. Mas resolvi escrever, porque acredito que o brasileiro lê."

Este texto foi publicado na data de hoje (04/06/2013) na Época Online. Foi adaptado e está disponível em: http://revistaepoca.globo.com/cultura/danilo-venticinque/noticia/2013/06/o-brasileiro-nao-le.html

Achei o texto acima muito interessante e quis dividir com os leitores do blog.
E no final das contas, você lê? Meu blog, vejo que sim! Mas e livros? Quantos você lê por ano?
Eu sou uma devoradora! ;)
Boas leituras pra você que lê!

Bella.

domingo, 2 de junho de 2013

Irregularidades no concurso da ANVISA 2013

Povo acha que concurso público é ENEM. Aproveita que o fiscal não tá olhando, tira foto da prova com o celular, posta no Facebook e fica dizendo que a prova vai ser anulada. É brincar demais com o esforço alheio! A gente estuda horrores, pra vir uns manés zoar com os sonhos da gente!
Com a banca Cetro eu não faço inscrição mais. Comigo deu tudo certo, tudo normal, mas só se ouve absurdos do que rolou em outras partes do país. Atraso, falta de material (provas e/ou cartões de resposta), de detectores de metais, confusão nos corredores por causa de candidatos que preferem fazer escândalo a resolver de outro modo.
Saíram notícias no Correio Braziliense, no G1 e em portais de Alagoas, como o Tribuna Hoje e o Alagoas 24hs, ainda no começo da tarde, além de reclamações dos próprios candidatos nas redes sociais.
Você estuda, se dedica, e o que impera é a falta de organização e respeito.
Não sabemos se o concurso será anulado. Resta esperar posição da ANVISA e da Cetro. Interessante seria se pudéssemos ter o dinheiro de volta - o que não devolveria o dinheiro com material, cursinho e, PRINCIPALMENTE, as MUITAS horas de estudo - mas já seria um pouco menos de prejuízo.
Fica o aviso pros amigos que fazem concurso: com a Cetro não rola.
Chateada.

Bella.