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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Exorcismo praticado pelo papa e aborto: pontos de contato

A tensão causada na mídia devido ao suposto exorcismo feito pelo Papa Francisco, na Praça de São Pedro neste domingo, ganhou um personagem interessante. Contrapondo-se ao que disse o porta-voz da Santa Sé, o renomado exorcista da Diocese de Roma, padre Gabriele Amorth, contou aos jornalistas o que realmente teria ocorrido. Segundo o sacerdote, o homem, de fato, era um possesso e esse mal devia-se à aprovação do aborto no México.
Polêmicas à parte, salta aos olhos a afirmação do padre Amorth de que essa possessão seria uma manifestação diabólica provocada pela indiferença à questão do aborto. Com essa tese, o exorcista reforça a opinião de que a cultura da morte da qual o movimento abortista faz parte tem profundas raízes satânicas, já que é o demônio "homicida desde o princípio" (Cf. Jo 8, 44). Casos como os do Dr. Kermitt Gosnell, o médico que matava bebês nascidos vivos após abortos mal sucedidos, ajudam a recordar uma verdade já há muito tempo esquecida: sim, o Maligno existe e é atuante!
A reprodução da monstruosidade de Gosnell pela imprensa - depois de amplos protestos contra o silêncio dela, vale lembrar - não só horrorizou os pró-vidas, como também os simpatizantes do aborto "legal e seguro". Os métodos do doutor trouxeram à tona a frieza e a obsessão pela morte presentes nesses verdadeiros casos de assassinato. Eles refletem a debilidade de consciência do homem perante a sua dignidade, pois, como recordou o Concílio Vaticano II, esses atos "ao mesmo tempo que corrompem a civilização humana, desonram mais aqueles que assim procedem, do que os que padecem injustamente", (Cf. GS 27)
Alguns, ingenuamente - e outros nem tanto assim - poderiam contestar dizendo que o aborto é um "caso de saúde pública" e que a tragédia Kermitt Gosnell seria apenas um "fato isolado". Mas isso está longe de ser a verdade. A cultura da morte não só ceifou inúmeras vidas como entregou os seus próceres a uma ideologia abominável, de modo que é quase possível repetir as palavras de São João: "o mundo inteiro jaz no maligno" (Cf. I Jo 5, 19). É perceptível a ação do demônio sobre a questão do aborto, sobretudo pelos seus frutos. E neste sentido, a interrogação de Madre Tereza de Calcutá ainda ressoa: "Se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo seu próprio filho, como é que nós podemos dizer às outras pessoas para não se matarem?"
Para provar que a história de Kermitt Gosnell não é uma exceção, veja-se, por exemplo, os casos apresentados pelo LifeSiteNews, após longa investigação sobre clínicas de aborto espalhadas pelos Estados Unidos. As descobertas foram chocantes. Dentre elas, destaca-se a do Dr. Douglas Karpen, que já está sendo considerado o novo Kermitt Gosnell. Segundo relatórios divulgados pelo movimento pró-vida, Karpen praticava inúmeros infanticídios, provocando a morte de bebês que haviam nascido vivos, mesmo após o procedimento do aborto. Uma planilha com fotos das crianças mortas por Karpen em sua clínica na cidade de Houston, EUA, foi divulgada pelo site lifenews.com. As imagens são estarrecedoras.
De acordo com uma série de seis artigos publicados pelo lifesitenews.com, o infanticídio nas clínicas de aborto é cada vez mais comum. Um desses artigos, conta a triste história de "Angele"[01], a mãe que teve de assistir à morte do próprio filho por causa de negligência proposital dos médicos, após uma tentativa frustrada de aborto. Conforme o site, Angele havia solicitado o aborto, mas, ao perceber que seu filho nascera vivo, arrependeu-se e pediu por ajuda médica. No entanto, nada lhe foi oferecido a não ser o pedido pelo corpo do bebê, depois de sua morte.
Ora, torna-se evidente diante dos fatos que a luta contra o aborto não é uma simples causa humanitária. O aborto é só a ponta do iceberg. No fundo dessa batalha está a inimizade entre os filhos da luz e os filhos das trevas. A guerra anunciada em Gênesis entre os descendentes da Mulher e os descendentes da Serpente. É a história da salvação e da perdição das almas, da graça de Deus que busca salvar os homens e da tentação demoníaca que procura perdê-los. E nesse meio, cabe ao homem escolher de que lado ficar, do lado da descendência da Mulher, abandonando a tibieza, o comodismo e a covardia, ou do lado dos filhos da serpente, entregando-se ao prejuízo, à mundanidade e à sujeira do mal.
A agenda abortista é uma clara afronta à dignidade da pessoa humana e um ataque ao Criador, nosso Deus. A disseminação dessa cultura nefasta na sociedade tende a produzir um sistema cada vez mais corrompido, agressivo e violento. Não se espantem se amanhã outras formas de homicídios forem justificadas como casos de "saúde pública". Esse será só mais um passo no plano, cujo protagonista, sem dúvida, é o diabo. Assim como ensinava o saudoso Padre Leo, o aborto é simplesmente o autógrafo do demônio nos ventres das mulheres, porque é ele o primeiro abortista.
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Nota de Falecimento de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini

Nota de falecimento, publicada originalmente no Site Oficial da Diocese de Guarulhos


É com grande consternação que comunicamos o falecimento de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos, na manhã desta quarta-feira (13).
Dom Luiz estava internato no Hospital Stella Maris onde apresentava um quadro de pneumonia, que evoluiu para embolia pulmonar.
É com enorme pesar que nos despedimos de um homem que sempre lutou pelo Respeito à Vida, que não tinha medo de dedicar-se a proclamar o Evangelho. que possamos seguir com fé os tantos exemplos que nos deixou, até mesmo nos momentos mais difíceis, como ele mesmo escreveu na última postagem de seu blog:
“Desde pequeno, quando entrei no seminário, estou segurando nas mãos de Deus, para que Ele me conduza para onde quiser, que eu aceito tudo e só tenho a agradecer. Se Ele determinar que eu continue por aqui, todos nós daremos as mãos e seguraremos nas mãos de Deus para, juntos, combatermos as iniquidades e propagarmos o Evangelho por todos os telhados, através dos nossos blogs, da internet, do facebook e por todos os meios existentes.”
O sepultamento será nesta quinta, 14, às 16h00, na Catedral de Guarulhos.
Ardoroso defensor da vida, articulou diversas campanhas e ações como nas últimas eleições presidenciais, onde denunciou veementemente todos os candidados que se posicionaram a favor do aborto.
A Missa de Corpo presente será hoje, 13/jun, às 19h30, na Catedral de Guarulhos. Amanhã,  14/jun, será celabrada missa às 10h00, seguida do sepultamento na própria Catedral.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Aborto de anencéfalos: discussão no STF sobre morte e vida

Michelle de Mentzingen Gomes
Advogada

Todos nós estamos fadados à morte. Alguns morrem em vida. Outros, morrem com o último suspiro, com o último impulso nervoso. Escolher quem morre antes ou depois não é tarefa nossa. Juridicamente falando, sem deixar que minha visão católica tome conta, penso que esta decisão nos aproxima da prática da eugenia, tão combatida durante o nazismo. O conceito de vida não depende de um cérebro; depende da existencia da nidação e de um feto. A nidação ocorreu. O feto se constituiu, imperfeito, mas se constituiu. Minha opinião: o aborto, seja lá por qual motivo for, é crime. Respeito o sofrimento de diversas mulheres que não possuem estrutura física, psíquica ou emocional para suportar uma gravidez assim, mas a lei é impessoal e geral. Nenhum diagnóstico é 100% confiável, milagres acontecem. Fosse eu no STF, votaria com o Lewandowski - divergência, ADPF improcedente por todos os seus termos. Cada um que seja imperfeito pelo tempo que Deus permitir.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Pela vida!

Gente que é pelo direito das mulheres escolher se querem filhos ou não: beleza - mas escolham isso antes de colocar "o pãozinho no forno".
Querem FESTA, mas não assumir CONSEQUÊNCIAS dos seus atos.
O nome disso é irresponsabilidade e falta de caráter. Além de apologia ao assassinato.
É fácil ser a favor do aborto livre depois que você já nasceu!
Hoje, são os anencéfalos.
Amanhã, são os deficientes físicos, os cegos, os com síndrome de down...
Permissão para matar criancinhas: que ela nunca exista, Senhor!
Proteja nossas crianças dos instintos mais cruéis!
Amém.

terça-feira, 20 de março de 2012

O Aborto e o Estado de Direito

Isabella Radd Pires da Silva
Especialista em Direitos Fundamentais e Constitucionalização do Direito - PUCRS
Bacharel em Direito -  UFJF

Abortistas, sob minha ótica, são indivíduos que querem simplesmente subverter a ordem. Saber viver em comunidade, respeitar o direito do outro, observar as leis, são algumas das características de cidadãos de bem, pessoas comuns, que nasceram num Estado de Direito em sua acepção mais completa.
Já os abortistas são pessoas que vão de encontro a todo o conceito de Estado de Direito. O Estado foi criado para garantir e defender o acesso de todos os seus cidadãos aos seus direitos mais fundamentais, em especial ao direito à vida. Isso mesmo: o Estado foi criado pelo homem, para proteger o próprio homem de seus instintos mais selvagens.
O Direito à Vida é o direito mais fundamental que existe. E quando se fala em aborto, em mais de 90% dos casos não se trata de conflito de direitos fundamentais da vida da mãe e da vida do feto (quando então seria  não somente justificável, mas já está previsto pelo Código Penal como exceção, com permissão expressa a que a mulher tire a criança para defender sua própria vida). O que se quer liberalizar agora são os caprichos de mulheres egoístas e (aí, sim) em detrimento da vida da criança, que sequer terá a oportunidade de chorar!
Ter direito ao aborto livre é pura e simplesmente: pedir ao Estado de Direito a permissão de mais uma desculpa para matar (além das permissões já contempladas pelo ordenamento jurídico: da legítima defesa, do estado de necessidade e do estrito cumprimento de dever legal).
E não vejo oportunidade mais injusta e egoísta de matar do que essa: atingir uma criança. É voltar ao Estado de Natureza, ao instinto mais animal. E são poucos os animais que cogitam matar a própria cria!
Ao dar crédito a estes baderneiros, o Estado permite a subversão da ordem que ele próprio deveria manter, motivo para o qual ele próprio foi criado e, de certa forma compactua com seu próprio fim.