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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Ela, a saudade.

Hoje saí de casa de manhã, o dia estava claro e a brisa passou delicada no meu rosto.
Senti cheiro de saudade.
Saudade tem cheiro,
tem gosto,
e muitas vezes, nome.

Cada um sente de um jeito.

A pessoa pode estar do seu lado
e você ali...
com saudade dela.
Porque saudade não escolhe hora
e nem lugar
Simplesmente vem,
na hora que tem que vir...
Imprópria. Tão imprópria...!

De um lugar,
de um momento,
de uma pessoa...
do sentimento.

Saudade não tem cura,
apenas se transforma.
Ganha cara e muda a cor.
Se desfaz e se refaz.

Mas você sorri.
Porque foi bom.
Ah! como era bom!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Reflexões sobre nada exatamente

E aí que começo a escrever esse post sem saber ao certo o tema ou o motivo, simplesmente porque chega de se justificar. Estou com vontade de escrever e pronto.
Tudo nessa vida tem que ser muito bem explicadinho: a cobrança, a descrença, a euforia, a viagem, o não e até um sorriso.
Tudo tem que ter um porquê.
O problema é que na maioria das vezes o porquê não serve para todas as pessoas, não justifica aquilo pra todo mundo. Aí você se desgasta tentando se entender, pra poder explicar sua atitude/decisão; e depois acaba tendo o re-trabalho de entender o outro também - porque a pessoa não é obrigada a aceitar seus motivos.
Fato é que tem vezes que a gente aceita o motivo, mas não o entende.
Ou até entende, mas não consegue aceitar.
Tem gente que não muda e não vai mudar porque não quer.
Mudar dá trabalho.
Aí se não muda o outro, que mude você. Revoltante né? Pois é... coisas da vida!
Mas melhor mudar, que continuar fazendo papel de trouxa.


A verdade é que quem tem tendência a falar demais, a ser muito transparente, a deixar tudo às claras, tem proporcional tendência a se dar mal. As pessoas não entendem (ou não aceitam, como preferir) sinceridade demais. Pode parecer óbvio isso, mas não é.
É claro que uma mentirinha, um "fingimentozinho" faz parte da convivência social, né? Se você se sente bem com isso... é. Cada um vive como lhe convém...
E tem horas que só observo.
A questão é que a vida dá voltas e nem sempre é tão simples saber quando manter o bico fechado.
Pode haver erro - proposital ou não - e o errado será quem sinaliza o erro, pelo simples fato de que é feio apontar.
Tem lógica? Pra algumas pessoas têm, por mais que o erro seja advindo da preguiça ou da falta de caráter.
Resumo da ópera: economize sílabas, não se desgaste à toa.
Pessoas não dão maior valor à lealdade e à dedicação. Pessoas dão valor a quem dá menos incômodo. Fica esperto!
Se fizer algo bom, pelo simples altruísmo de fazê-lo, que bonito!! Mas repito: não fale nada a respeito, não diga nada pra ninguém, não espere reconhecimento. Agora, despeito e inveja pela sua bondade espere pra mais de metro (sim, pessoas tem inveja de quem é bom, só porque a pessoa faz o bem).

E para quem ainda tem dúvida: sim, tive uma segunda-feira difícil.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Eu amo ônibus!

Não confie completamente em uma pessoa que nunca andou de ônibus. Não importa se hoje você tem um Camaro Amarelo (e é doce doce doce), se você já andou de ônibus em uma fase de sua vida, você não é a mesma pessoa. Digo mais: ainda que você tenha condições de comprar um Porsche para o seu filho quando ele fizer 18 anos, permita que ele passe ainda que poucos meses andando de ‘busão’. É que, para mim, este meio de transporte forma nosso caráter como chinelada nenhuma consegue fazer. Explico nos pontos seguintes.

1) Paciência
Tudo começa no processo de espera. Você se vê encostado na parada de ônibus esperando pela boa vontade do mesmo. Você até já decorou o horário que o “seu” ônibus passa. Mas se o motorista resolver pisar forte no acelerador e passar 3 minutos antes, só resta a você esperar mais 45 minutos pelo próximo.
2) Lidar com a humilhação
Vem ao longe o ônibus. Você reconhece no letreiro luminoso que é o SEU ônibus. Seu coração acelera. Você corre atrás dele como o Super Mario corre atrás da Princesa. Ele se aproxima e você percebe que o condutor não diminuiu a velocidade. Por algum motivo, o motorista passou direto com direito a um sorriso maroto, apontando para um suposto ônibus que vem atrás. Você fica com cara de tacho e a mão apontando para o nada.
3) Respeito às diferenças
Quando o “ônibus de trás” finalmente chega após 23 minutos, é claro que ele estará parcial ou totalmente lotado. Você se depara com um misto de sons e batuques, pessoas do Manassés pedindo doação, menino vendendo balinha e o cobrador com o humor pior do que o de um siri na lata. Você toca, ainda que não queira, pessoas que você jamais tocaria na zona de conforto de seu carro. Você é obrigado a lidar com gente diferente, sentar ao lado delas e até puxar assunto sobre “como o tempo hoje está quente”. Enfim: você deixa de lado seu ego e deixa de tanta frescura.
4) Altruísmo
Ainda que contra sua própria vontade, as Leis da Ética de Ônibus™ dizem que você deve ceder seu lugar aos mais velhos e se oferecer para segurar os livros do estudante de ensino médio do cabelo esquisito que está em pé ao seu lado. Resumindo: você aprende NA MARRA a ser gente boa.
5) Capacidade cognitiva e filosófica
Janela de ônibus é praticamente a janela de sua alma. Não existe um lugar melhor para refletir sobre sua vida e colocar os pensamentos em ordem. Nem seu travesseiro; nem montes no Himalaia. Você acaba encontrando soluções para seus problemas, resolvendo cálculos complexos e tendo a ideia que faltou naquele brainstorm da reunião. Ou seja, de certa forma você se torna mais inteligente.
6) Educação
É no ônibus que você coloca em prática as palavras mágicas que sua mãe ensinou: “obrigado” (para o motorista, na hora de descer), “por favor” (a Deus, para que seu ônibus não demore tanto – todo dia peço isso a Ele) e principalmente o “COM LICENÇA” (por motivos óbvios). Ou seja: 1 ano de estágio probatório pegando ônibus e você se torna um gentleman ou uma lady.
7) Histórias para contar pros netos
Quem nunca passou por situações exóticas, engraçadas e inusitadas em ônibus? Quem nunca pegou o ônibus errado e foi parar em uma boca de fumo? (eu já!) Quem nunca ia descendo do ônibus e só na escadinha disse: “eita, esqueci de pagar! Perae moço!” (eu já) Quem nunca já sentou ao lado de uma senhora que foi com sua cara e resolveu te aconselhar com muita sabedoria? (eu já…)
via: blog "Um Pop de Tudo"

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Uma Reflexão sobre o Presidencialismo

Eu nunca tinha visualizado a situação dessa forma, e achei fantástica a linha de pensamento.
O trecho foi extraído da obra "Elementos de Teoria Geral do Estado" de Dalmo Dallari.

"É curioso verificar que, consciente ou inconscientemente, os constituintes norte-americanos seguiram a orientação de MAQUIAVEL, no tocante ao governo ideal, mais bem estruturado para um equilíbrio permanente. De fato, nos Discursos sobre a Primeira Década delito Lívio (Livro 1, Cap. 2) diz o genial florentino que as três formas de governo, a realeza, a aristocracia e a democracia, têm defeitos insuperáveis. E acrescenta: "Um legislador prudente que conheça esses defeitos fugirá delas, estabelecendo um regime misto que de todas participe, o qual será mais firme e estável; porque numa Constituição em que coexistam a monarquia, a aristocracia e a democracia, cada um desses poderes vigia e contém os abusos dos demais". Ora, sem esforço verifica-se que foi exatamente esse tipo de governo misto que os norte-americanos organizaram: o executivo, como expressão de governo unipessoal, o judiciário, tendo na cúpula um corpo aristocrático, e o legislativo, representando o componente democrático do governo."

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Meus Brinquedos de Ontem e de Hoje

Essa vida é muito engraçada.

A gente cresce, mas algumas coisas não mudam: é sempre bom estrear um brinquedo novo. Cada um à sua maneira, cada um com o seu apetrecho. Tem brinquedo de mãe (TV de LED, por exemplo), de vó (batedeira planetária Arno, por exemplo), de estudante e de qualquer um que tem a sorte de descobrir uma coisa qualquer que te faça esquecer que tem conta pra pagar, que tem satisfação pra dar, que tem uma prova pra fazer.

Quando eu era criança tive vários brinquedos preferidos. Tinha o "Pega Peixe", que era uma plataforma  que girava com vários peixes que saltavam de boca aberta. Tudo o que você tinha que fazer era apostar que o peixe no qual você apontava sua varinha de pescar ia abrir a boca. Lógico que, quanto mais peixes você pescava, mais você era "o cara". Meu primo tinha Atari e jogar Pacman, ou come-come (que era como a gente chamava aquilo) era MUITO divertido. Tinha o Aquaplay, que era muito simples, mas do qual eu não me desgrudava fácil; assim como a Geléinha e as massinhas coloridas com fôrmas. Não dá pra esquecer o Playmobil e o Lego... meus bonecos tinham até nome.
Aquaplay = cãimbra no dedo

Lembro também uma vez que chorei igual às crianças pirracentas (que hoje em dia eu abomino), quando a minha mãe me negou no caixa da loja, a levar a boneca da Xuxa, que tinha cabelo com velcro e você fingia que era cabeleireiro e cortava o cabelo dela. Coisa mais besta, mas eu fiquei desiludida... Teve a fase dos Cavaleiros do Zodíaco... puxa, como aqueles bonecos de armadura de metal eram perfeitos!

Imagina se naquela época alguém chegasse pra você e te dissesse: "Seguinte, daqui a 20 anos, você vai brincar com um aparelho pequeno assim, de tela plana, que você toca nele e as coisas se movem. É um computador, mas também é caderno, telefone e televisão. Tudo num aparelho só. Nele você fala com as pessoas, joga joguinhos, lê livros. Não se preocupe, você vai ter um."!! Gente, eu não dormiria mais, esperando o dia de ter um desses na minha mão. Eu não acreditaria ser possível. Me pareceria coisa que um Power Ranger usaria. Já não era possível, para mim, ter um minigame que não fosse paraguaio!! Vixe, agora lembrei do Tetris, que também era "da hora"...

Pois é. Hoje eu estava imaginando que loucura seria contar pras crianças do início da década de 90, sobre os smartphones e tablets... totalmente surreal! Lembro que foi em 1995 que fui pela primeira vez à casa de uma amiga que tinha internet em casa... me achei chique só por isso... meu primeiro notebook, só adquiri em 2007, porque não havia outra forma de fazer a monografia da graduação...

iPad mini
Muitas nostalgias nesse post, né? A questão é que aquela época era boa, apesar de não ter iPad, iPod, Moto X, Galaxy Tab e não-sei-mais-o-quê.

Hoje sou muito feliz, porque cruzes! IPad é um negócio bom demais! Meu Deus, como aquilo é fantástico! Uma das melhores invenções da humanidade, sem dúvida... assim como o rádio ou a televisão.

Mas a verdade é que ser criança na década de 90 (com todos aqueles brinquedos simples, de plástico, que me exigiam mais imaginação do que nunca) me fez ser quem sou hoje: alguém que dá valor a tudo isso que existe em 2013. E que espera muito mais coisa surreal (tecnologicamente falando) a surgir nos próximos anos!

Se movimentem, Apple, Google, Samsung, e orientais...!! Me surpreendam, porque a diversão não pode parar!

Bella.

sábado, 21 de setembro de 2013

O valor do agradecimento

Aquela frase pronta "só se dá valor depois que perde!" não serve só pra relacionamentos. Já dizia Padre Antônio Vieira, que "o melhor modo de pedir é agradecer". Tudo bem, a maioria de nós agradece a Deus todos os dias (e depois, claro, faz aquela lista de pedidos, porque afinal de contas, não tá fácil pra ninguém!), mas especialmente hoje, lembre-se daquele dia em você teve uma enxaqueca que remédio nenhum fazia efeito. Agora, perceba como sua cabeça está hoje. Bem melhor né? Ou você lembra daquele dia em que você deu um jeito no pulso, o incômodo, a dificuldade de fazer as coisas e me diga se levar o mouse ao link desse blog e clicar não foi fichinha!? Depois de passar dez dias com problemas intestinais, a sensação de ir ao banheiro de forma satisfatória é deliciosamente inacreditável, assim como poder mastigar normalmente ao perceber que você se recuperou do tratamento de canal ou do dente siso arrancado há 5 dias...
Cada um de nós já passou muito aperto na vida. Me lembro que tinha apenas 7 anos de idade quando uma infecção na garganta, que não tinha antibiótico pronto que curasse, me obrigou a tomar 2 injeções diárias por uma semana, com remédio feito especialmente pra mim. Jesus, como era difícil e dolorido engolir qualquer coisa! E você, aposto que tem muitas histórias como essa. Quem sabe até, com risco de vida e medo da falta de recuperação.

Verdade é que a superação de obstáculos físicos na vida nos mostram o quanto somos frágeis, mas também o quanto somos fortes! Frágeis, porque basta estar vivo pra ficar doente. Uma hora seu avô está bem, feliz, tomando um vinho e fazendo piada. Daqui a duas horas, ele pode estar dando entrada na emergência de um hospital com problemas respiratórios ou cardíacos, porque a vida é assim. Não é ser trágico, é ser realista. E percebemos que somos fortes, quando a gente pisca, vê que o vendaval passou e que você está ali, de pé.
Todas essas histórias de superação têm que servir de motivação para nós, simplesmente porque você poderia ter que fazer tudo o que você faz só que sem ouvir direito. Ou ter que ir pro trabalho/escola, arrastando um galão de oxigênio. Agradeça, agradeça, agradeça. Sinta-se feliz primeiro com o que você tem (e pode vir a ter) de bom na vida, seja grato pelos seus dons, potencialidades, valores; daí então, peça. Sua oração muda, seus desejos mudam, sua percepção de vida muda.
E você se torna uma pessoa melhor, porque da fragilidade humana todo mundo tem a sua cota-parte, mas nem todo mundo tira dela o melhor proveito ao perceber que ela aproxima as pessoas. Saiba ver o lado bom da vida o tempo todo.
Bom final de semana!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Good things come to those...

Good thoughts to start this week!


I wish you Cantinho's readers nothing but the best!
So, let's roll up our sleeves and go after our dreams!
Bella ;D

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Para refletir...

por Bruno Cordista

E talvez você aprenda que o maior amor que existe não é o amor romântico, de cinema, de braços dados. O amor dos livros talvez te encante, dos filmes talvez te choque e até te faça acreditar que tudo é possível.
Em partes, é tudo real. Sentir de longe, ler sem palavras, cantar sem música, tocar e se arrepiar. Mas a vida dá golpes de realidade, todo santo dia. 
E ai você percebe que o maior amor que você deve ter não é nenhum desses. É o amor próprio. O amor dos limites. Da tolerância. É o amor que te impede que nada não seja natural. E que quando for natural você por um minuto pense que acabou de perde-lo.
E ai você percebe que a vida não é nenhuma cena de comercial de margarina. Que não faz sol todo dia. Que o inevitável vai te encarar e te jogar na cara toda sua prepotência de achar que tem a vida na mão.
E ai você percebe toda mágica que existe nisso tudo. Que você não manda em destino, que lágrimas não são argumentos e que por mais que você queira, o tempo não vai parar pra você reclamar.
Que a vida é aquilo que acontece enquanto você está parado fazendo planos.
E a mágica que há nisso tudo é que um dia você vai parar de pensar, de procurar, de querer sentir. E a vida vai te puxar e te jogar em um furacão. Neste exato momento, você vai correr de um lado para o outro e vai olhar pra trás também. Vai perder o céu e vai ficar sem chão.
Você vai querer fugir, esquecer, não pensar. Você vai colocar a mão no rosto e falar: como é que isso veio parar aqui?
E não vai ter explicação nenhuma. Não vai poder abrir um livro e consultar o que seria. Não vai poder dar cntrl+z e voltar. No redemoinho da vida não existem possibilidades. Ou é ou não é. Agora ou nunca mais. As escolhas estão feitas, as cartas na mesa, a areia na ampulheta já começou a escorrer faz é tempo.
E tudo que você tem é um relógio que não para de correr, um corpo que vai sempre envelhecer, memórias que ficarão cada vez mais borradas.
Pessoas vão entrar e vão sair da sua vida. Algumas vão ficar. Algumas você não vai nem lembrar.
E a vida, como que por mágica, vai se encarregar de deixar tudo como deveria estar.
E tudo o que você terá que fazer é agradecer as oportunidades que tem.
Manter a cabeça erguida, a espinha ereta e o coração forte.
E ai quando você chegar nesse estágio você não terá que pensar mais em nada.
Vai fechar os olhos e se jogar
E O QUE TIVER QUE SER, SERÁ!

domingo, 12 de maio de 2013

Poesia, outro idioma

Muitas vezes gostaria de me expressar de modo diferente.
Versos. Acho-os tão lindos! Admiro aqueles que conseguem traduzir a realidade, o pensamento, o sentimento, a imaginação em pequenos e rimados versos. Que alma complexa e que mente brilhante têm os poetas! Dia desses estava no ônibus e pensava exatamente nisso, se todos temos um pouco de poesia dentro de si. Não sei a resposta, mas sei que há algo dentro de mim que não sabe como se exteriorizar.
Poesia é como um idioma. E como eu queria dominá-lo! Muitas vezes é disso que sinto falta: de me traduzir no ritmo aconchegante de um poema. É como se tivesse, de repente, me tornado muda, impotente. E a prosa de nada me serve. Um pintor sem pincel, um violonista sem violão. Eu, num emaranhado de prosa que busca tradução.


Bella.



sábado, 11 de maio de 2013

If I am available for you...

No, dear, I'm not always available, and the reason is that...

Now, think about it! ;)

terça-feira, 9 de abril de 2013