quinta-feira, 30 de julho de 2009

Paradoxo do Nosso Tempo

By George Carlin

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos
rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,
acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV
demais e raramente estamos com Deus.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos
freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos
à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a
rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas
não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,
mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos
menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais
informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos
comunicamos cada vez menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;
do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e
relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas
chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral
descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das
pílulas 'mágicas'.

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na
dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te
permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar
'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas
não estarão aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo,
pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o)
e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...
se ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor,
quando vêm de lá de dentro.

Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao
seu lado, sempre.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mi ardi o ôi

Versão mineirinha do "We are the World"...
Pra rir e chorar... kuakuakuaka!!

terça-feira, 28 de julho de 2009

A Massacrante Felicidade dos Outros

By Martha Medeiros

Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma.
Estamos todos no mesmo barco. Há no ar um certo queixume sem razões muito claras.
Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso?
Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: 'Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento'.
Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são - ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados. Pra consumo externo, todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores.
'Nunca conheci quem tivesse levado porrada/ todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo'. Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta. Nesta era de exaltação de celebridades - reais e inventadas - fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem.
Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Estarão mesmo todos realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está sentada no sofá pintando as unhas do pé? Favor não confundir uma vida sensacional com uma vida sensacionalista. As melhores festas acontecem dentro do nosso próprio apartamento.

Guilherme de Franco

Este é mais um amigo meu que está vencendo na vida e realizando seus sonhos!
Torço muito por vc, Gui!!
Vale a pena conferir o Vídeo, que passou na TV Vanguarda, retransmissora da Rede Globo, principalmente para quem gosta da Trilogia "Senhor dos Anéis".


terça-feira, 21 de julho de 2009

Jofre Massoxe Feijó da Cunha

Estudante da UFJF refugiado recebe bolsa de Mestrado na Universidade de Sevilha

Jofre da Cunha acabou de concluir a graduação e agora já é mestrando da Universidade de Sevilha

O formando de Direito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Jofre Massoxe Feijó da Cunha foi contemplado com uma bolsa de Mestrado em uma das mais conceituadas instituições de ensino européias: a Universidade de Sevilha, na Espanha.

O estudante é refugiado político de Angola e ingressou na UFJF em 2004, assim que o decreto que autorizou o ingresso de alunos refugiados foi aprovado pela Universidade.

Para a realização do mestrado em Direito Constitucional, que tem início em outubro deste ano, a bolsa prevê auxílio alimentação, alojamento e manutenção.

Segundo o estudante, a concessão da bolsa foi uma surpresa. A tradução do projeto de mestrado foi feita poucos dias antes do fim do período de inscrições: “Eu estou muito feliz, ainda é muito difícil acreditar!”acrescentou. A notícia da aprovação para o Mestrado veio meia hora depois que Jofre defendeu sua tese de Monografia.

De acordo com o estudante, essa oportunidade representa um salto muito grande para sua carreira acadêmica. Ele ainda destacou a importância e a influência que a Faculdade de Direito, a UFJF e os amigos brasileiros exerceram sobre sua formação.

Para o Pró-Reitor de Graduação da UFJF, Eduardo Magrone, os estudantes refugiados contribuem significativamente para o processo de internacionalização da Universidade, além de marcar uma posição de humanização e de solidarização da UFJF diante de regimes quase sempre antidemocráticos. O pró-reitor acrescentou ainda que, internamente, a presença de estudantes refugiados contribui para que a Universidade possa pensar sobre o tipo de formação que oferece a seus alunos. Segundo ele não é apenas o mercado que define a política de ensino da instituição.

Para Magrone, a conquista de Jofre em uma Universidade de ponta como a de Sevilha, representa um exemplo motivador para estudantes refugiados, cotistas e para toda a comunidade da UFJF, cujos objetivos ultrapassam os limites de uma formação em nível superior.
PARABÉNS, querido amigo!
Saudades!!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Nos Jardins...

Correndo atrás das borboletas…
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz
com uma outra pessoa,você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que te ama)
e que não quer nada com você, definitivamente,
não é a pessoa da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas…
É cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!
(de Mário Quintana)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Democracia na Internet

Achei muito engraçado e real este texto do Editorial do Jornal Zero Hora, um dos jornais mais conhecidos e lidos aqui no Sul. Publicação de sexta-feira, dia 03 de Julho de 2009.

Um ano e dez meses

Que que o meu filhinho faz, com 1 ano e 10 meses de idade? Vou dizer o que ele faz com 1 ano e 10 meses de idade: ele grita. Não gritava antes, nunca foi de chorar por qualquer me dá cá esse bico. Agora chora. E grita. Sente-se contrariado quando tem de largar o carrinho para entrar no banho, grita. Quer bolacha doce em vez de bife, grita.

Chato isso.

Vou ter que domesticar esse leãozinho. E aí está toda a arte e toda a dor da existência: os outros nunca nos deixam relaxar, embora tudo o que importe no mundo seja os outros. As pessoas, todas as pessoas, mesmo as que têm 1 ano e 10 meses de idade, estão sempre testando os seus limites.

Eis a palavra: limites. Freud ensinou que a criança, ao nascer, não os têm – os limites. Porque o mundo todo é ela. Era antes, no ventre materno. Ela possuía tudo o que queria, quando queria, como queria, em conforto absoluto. No mundo exterior, as coisas mudam. O nenê sente calor, frio, fome e, às vezes, dor. Começa a aprender que existe algo além dele e que cada coisa e cada pessoa ocupa o seu próprio espaço.

Esse processo de aprendizagem sobre o que é o seu espaço e o que pertence ao espaço alheio, a consciência dos limites, enfim, é isso que define o chato. Ou o não chato, naturalmente.

E é aí que entram as mães. As mães são as grandes culpadas pelos chatos que existem no mundo, pois, quando pequeno, o chatinho pratica sua chatice e a mãe dele mia:

– Que bonitiiiiiinho...

Ou seja: ela deu um recado ao futuro chato. É como se dissesse: ser chato é lindo. Mamã gosta de nenês chatos. Chateie os seus amiguinhos e eles gostarão de você.

É o que acaba acontecendo. Aquele seu amigo que grita nos restaurantes, o colega de trabalho que tem o hábito de dar tapas nas cabeças dos outros, a mulher que fala das nove da manhã ao meio-dia, todos esses chatos são chatos por causa de suas respectivas genitoras. As mães incentivam os filhos chatolas a se expressar, e os chatolas, mais do que quaisquer outras pessoas, sentem a necessidade urgente de se expressar.

O usual é o mundo inclemente reprimir tais faltas de limites, só que hoje não mais. Hoje as pessoas podem se expandir sem pejo ou freio, ad infinitum, bem protegidas pela placenta... da internet.

A internet é tragicamente democrática. A internet é o espaço sideral, sem fim nem começo. Tudo cabe na internet, a internet nada rejeita.

Ali prolifera-se o chato.

Ninguém o reprime. Ele fala o que quer, dá a sua opinião, multiplica-se como um vírus. Seus tentáculos pegajosos cruzam oceanos, grudam nas costas dos inocentes, escorrem pelas paredes das casas, obstruem a luz solar, sufocam as respirações dos incautos. Impunemente. Isso o principal: impunemente. Tenho medo de um mundo parido por essa nova mãe, essa mãe de indulgências, sem fios nem limites, chamada internet."

De David Coimbra.

domingo, 5 de julho de 2009

Domingão normalzão...

Vou começar este post agradecendo o fofo do Fabim.
Ele ama que eu deixe comentsss pra ele. E eu amo que ele me cite em suas postagens!! hehehe..
Fala sério, eu escrevo este blog é pra ele ler e ele escreve o blog dele pra mim mesmo!! ...kkkk... ô tristezaaaa!!!
Mas já tá bom demais! :)

Cheguei a uma conclusão curiosa esta semana.
As maiores torcidas do RS não são, por incrível que pareça, o Grêmio e o Internacional.
São Corinthians e Cruzeiro.
Nunca tinha visto tantos fogos de artifício quanto esta semana....
Muito manezão o povo daqui... preferem que os dois times percam, do que os dois ganhem só pra ver a desgraça alheia.. kkk... Vai entender!!

Descobri o lance da joaninha da última postagem: tem um terreno aqui perto sendo desmatado pra construção de uma concessionária. Tem até uma placa na frente dizendo quantas espécies da fauna e flora serão afetadas. A empresa terá que plantar, se não me engano 232 árvores num-sei-aonde aí.... Daí entendi a Joaninha, coitada... perdeu a casinha dela e veio parar na minha.

Adotamos a psicologia de confronto da Dra. Perci (psicóloga do seriado Toma Lá Dá Cá) aqui em casa. As gatas foram forçadas a ficar no mesmo espaço por alguns dias seguidos. E deu certo!! Agora são amiguinhas. Ainda se pegam na porrada de vez em qdo, mas quem não se desentende com os parentes vez ou outra, né...

Outro domingo se foi.
Descobri tb que o tempo passa rápido só pra quem tá cheio de coisa pra fazer. Eu estava segunda passada impressionada com a velocidade do tempo. Hoje, depois de muitos dias num ritmo fugaz de estudo, me dei o domingo de presente. E descobri que não ter nada pra fazer faz o tempo andar terrivelmente de um modo lento. As horas não passavam e eu quase sentei pra estudar no desespero.....
Enfim... estou aqui...

Terça é meu niver. Mais um ano nas costas.... e como pesam...
Pelo menos terei uma torta de nozes especial.
Não sou gigante de gorda por falta de talento mesmo, porque o tanto que eu tenho comido!!... Paçoca, chocolate, Amanditas... Jesus!!

Agora vou dormir, sabe... essa semana promete! Além do habitual, tenho anos pra fazer.. :P.. kkk..

Beijo!!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Simplicidade dos bichos

A melhor coisa que fizemos até hoje foi ter adquirido nossas gatas.
Bicho faz muito bem pra gente.
Quando estou estressada, umas das coisas que mais acalma meu coração é procurar a Lili, sentar perto dela e ficar olhando pra sua carinha. Mais nada. E ela fica alegre com a companhia.
Com que tranquilidade, com que paz de espírito ela deita e dorme....
A gente aprende muito com eles....

Esta é a linda Joaninha que fugiu da campanha da Coca-Cola e foi me visitar outro dia no meu quarto.
Linda né... mas vai ver estava doente, porque muito calma pra uma joaninha comum....
Bem é isso por hoje.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Aos Jovens - Danuza Leão

Um dos meus textos preferidos e esteve por 3 anos preso na porta do meu guarda-roupa em Juiz de Fora, pra eu ler sempre e nunca desanimar. Caçei na internet até achar. É da Danuza Leão e li na Folha de São Paulo, num domingo solitário e desanimador de 2005.

Aos Jovens

Você, que tem 25 anos, fique alerta: essa idade vai passar, e mais depressa do que imagina. Não perca tempo, por favor, sofrendo porque a mãe ou o pai sei lá o quê. Nada importa; quem tem 25 anos deve aproveitar a vida a cada segundo.
Talvez seja inútil dizer isso, porque quem tem 25 não ouve os mais velhos, mas é muito bom ter 25.
Não importa se o dinheiro está curto, se foi abandonada pelo namorado, se o futuro é incerto. Nessa idade, não há futuro certo ou incerto, há muito mais: há futuro.
Aproveite; se estiver triste em casa nesse domingo, sem amigos, nem amores nem dinheiro, pense: sou jovem, tenho uma vida pela frente. Isso é melhor do que todas as glórias do mundo, só que ninguém diz isso aos que têm 25. A mim, ninguém nunca disse.
Não dizem talvez por inveja; é mais fácil mostrar que a vida é dura, que é preciso estudar, trabalhar -o que também é verdade; mas ninguém pega uma menina ou um garoto de 25 pelos ombros, sacode, e diz: "Você tem 25, não se esqueça disso um só minuto, viva sua juventude. Aproveite e viva, porque ela vai passar".
E passa.
Não que aos 50 não se tenham outras alegrias, outras compensações; mas saber que os de 25 não se dão conta do que estão vivendo é quase revoltante. Seria preciso que eles pensassem, de hora em hora, a cada minuto: "Tenho 25 anos".
Nessa idade não temos obrigação de nada, a não ser a de sermos felizes. Se o seu time perdeu o campeonato, se os juros estão altos, se o Waldomiro não foi preso, olhe para seu joelho, bote uma saia bem curta e vá dar uma volta no quarteirão. Coma um sanduíche bem engordativo, beba um refrigerante não-diet, deite num banco de praça, de preferência debaixo de uma árvore, e olhe o céu através das folhas, mais lindo do que a mais linda renda francesa. E respire fundo, muito fundo, pensando em tudo que pode e ainda vai poder fazer durante muito tempo, isto é: qualquer coisa.
Ache graça em tudo, ria de tudo. O dinheiro está curto, o namorado sumiu, a melhor amiga fez uma falseta? E daí? O dinheiro pode pintar, namorado é o que não vai faltar, e a amiga, esqueça. Tome um sorvete de casquinha, pegue aquele biquíni do ano passado -o único que você tem-, vá para uma praia, e, quando mergulhar, tenha a consciência de que não existem diamantes nem rubis que façam alguém mais feliz do que a sensação de mergulhar no mar. Quando, à noite, for para a cama com sono, pense na felicidade que é botar a cabeça no travesseiro e dormir sem precisar de comprimido para esperar o sono vir; e, quando acordar e se olhar no espelho, pense em outra felicidade, que é não ter que pintar o olho, botar um blush nem fazer uma escova, pois, por menos bonita que se seja, sempre se é linda aos 25 anos.
E, se alguma coisa te aborrecer, tire da cabeça e pense: "Sou jovem, e isso ninguém pode tirar de mim".
E viva, e sonhe, e seja feliz, porque um dia a juventude vai passar, e será uma tristeza se você não tiver aproveitado todos os minutos dela, ou os de quando tiver 30, 40, 50, 60, 70, 80 ou 90.
Para que nunca passe pela sua cabeça a pior de todas as coisas: "Eu não aproveitei a minha vida".