domingo, 28 de novembro de 2010

O IDIOTA E A MOEDA - Arnaldo Jabor

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca  inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se  reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de  400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS.
Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era  motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe  perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos,  mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou  mais ganhar minha moeda?.


Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua  fonte de renda.



Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a  nosso respeito.



Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente...


Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
           

Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é  o que os outros pensam de você.
E o que os outros pensam... é problema deles.

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